Especialistas da área da saúde, emitiram uma recomendação para que as medidas protetivas de isolamento social para conter o coronavírus sejam mantidas.
Uma unanimidade entre especialistas é a adoção do distanciamento social de forma prolongada para retardar o aumento de casos.
Segundo os técnicos e pesquisadores na área da saúde, o pico da epidemia do coronavírus no País acontecerá em abril e inicio de maio.
A ideia de reduzir o impacto econômico e isolar só os mais vulneráveis (idosos e doentes crônicos, por exemplo), como propôs Bolsonaro, foi aventada por outros líderes mundiais.
A própria Itália contemplou a estratégia no início da epidemia. Rapidamente, diante da explosão de casos e mortes, mudou de ideia. O primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, também. O que fez o líder britânico recuar foi um estudo do Imperial College de Londres, de 16 de março. O trabalho projetou 250 mil mortes no país, se apenas medidas de isolamento mais brandas fossem adotadas.
Para o Brasil, os pesquisadores do Imperial College, indicam que uma estratégia de isolamento social de manter só idosos em casa poderia levar à morte mais de 529 mil pessoas.
O número é metade do que se projeta para um cenário em que nada fosse feito para conter o coronavírus (1,15 milhão de óbitos). Mas é bem mais alto do que a estimativa para um isolamento social rápido e amplo. Mesmo com essa restrição drástica, haveria ao menos 44 mil mortes.